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O cardiologista Roque Savioli, membro da equipa de cardiogeriatria do Instituto do Coração (InCor), destaca os benefícios do perdão para a saúde cardiovascular, afirmando que "guardar mágoas adoece o coração; perdoar pode salvá-lo".
Texto de Vanessa Ezequiel Lopes

Roque Savioli, médico cardiologista. (Captura de tela/Instagram/drsavioli)
Numa publicação nas redes sociais, o Dr. Roque Savioli alerta que emoções negativas persistentes, como o rancor e a mágoa, podem desencadear respostas fisiológicas prejudiciais, incluindo o aumento da tensão arterial, inflamação e maior risco de enfarte e acidente vascular cerebral (AVC).
Sublinha ainda que perdoar não significa esquecer, mas sim libertar-se desses sentimentos, promovendo a saúde física, mental e espiritual. Estudos científicos corroboram esta perspectiva.
Diversas investigações indicam que o perdão pode reduzir o stress, melhorar a tensão arterial e fortalecer o sistema imunitário.
Além disso, a prática do perdão está associada a níveis mais baixos de cortisol e adrenalina, hormonas do stress que, em excesso, podem prejudicar o coração.
O Dr. Savioli conclui que "perdoar não é apenas um acto nobre — é um cuidado com a saúde do seu coração", incentivando as pessoas a adoptarem o perdão como parte de um estilo de vida saudável.