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No dia 22 de abril, pouco após a morte do Papa Francisco, com 88 anos, os cardeais reuniram-se no Vaticano para organizar as cerimónias fúnebres e preparar o processo que levará à eleição do seu sucessor.
Texto de Vanessa Ezequiel Lopes
O Papa Francisco faleceu no dia 21 de abril, em Roma, devido a complicações provocadas por um AVC e uma paragem cardíaca, após um período de hospitalização por pneumonia dupla.
Centenas de cardeais, cerca de 60, deslocaram-se à Sala do Sínodo na manhã de 22 de abril para a primeira sessão de congregação geral, iniciando o período de sede vacante e definindo o calendário do funeral e do conclave.
Durante o encontro, foi aprovada a data da missa fúnebre: sábado, dia 26 de abril, às 10h, na Praça de São Pedro, presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re.
Além disso, foi decidido que o corpo do Papa seria transferido na quarta-feira para Basílica de São Pedro, onde permaneceria em estado para que os fiéis pudessem prestar homenagem.
Seguindo os ritos consagrados no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, procedeu-se à destruição do Anel do Pescador e do selo papal, simbolizando o fim da autoridade pontifícia.
O corpo foi colocado num caixão simples, em linha com as reformas litúrgicas do Papa, que também decidiu ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e não sob a Basílica de São Pedro.
Após o funeral, inicia-se um período de nove dias de luto (novemdiales), seguido pela convocação do conclave — que deverá ocorrer entre 15 a 20 dias após o falecimento — para eleger o próximo pontífice entre os 135 cardeais com direito a voto
